A empresa Diax adquiriu um território no estado do Amazonas equivalente a quase 10 mil campos de futebol. Segundo o site InvestNews, o negócio é voltado a geração de créditos de carbono. Ainda não há informações sobre o valor empregado para comprar o território localizado em Novo Aripuanã.
Conforme a reportagem da InvestNews, o grupo se declara como um conglomerado de investimentos e tecnologia, além da negociação de carbono, também visa preservar biodiversidade via tokens em blockchain. As empresas parceiras que certificam métodos de inventário para o seu projeto “Green Guardian” – vinculado à tokenização dos ativos gerados na região, são, Social Carbon e Rina.
A primeira tem oito projetos ativos, sendo 4 no Brasil, e a segunda aponta em seu site ter certificado mais de 39 mil empresas. Segundo a Diax, os 10 mil hectares só serão integrados ao projeto da companhia em 2028 e, segundo o grupo, a área adquirida neste momento equivale à região central do Rio de Janeiro. Não foi especificada qual a dimensão da área.
Em julho de 2022, o grupo recebeu um investimento superior a US$ 1 bilhão de um fundo de investimentos, com sede em Nova Iorque, para a elaboração do projeto de preservação da floresta “Green Guardian”.
Segundo o Grupo Diax, o projeto Green Guardian já está em funcionamento no estado do Amazonas e vai negociar um ativo financeiro conhecido como Cédula de Produto Rural Verde (CPR-Verde), também conhecida como “green bond”. A iniciativa visa o sequestro de carbono, compreendendo a geração e negociação de futuros créditos de carbono.