A seca severa que atinge a região Amazônica em 2024 tem causado impactos devastadores na vida de milhares de ribeirinhos, especialmente no município de Tefé. Considerada uma das maiores estiagens das últimas décadas, a baixa nos níveis dos rios compromete o acesso à água potável, prejudica a pesca e a agricultura, e isola comunidades inteiras, que dependem das vias fluviais para se locomover e garantir o sustento.
Em Tefé, uma cidade que vive à margem do Rio Solimões, a situação é ainda mais crítica. Com a seca, o transporte de produtos e alimentos pelas comunidades ribeirinhas tem sido drasticamente afetado. Muitas embarcações já não conseguem navegar nas áreas mais rasas, dificultando o abastecimento de gêneros de primeira necessidade e o acesso a serviços de saúde.
A vida dos pescadores, uma das principais atividades econômicas da região, também tem sido duramente atingida. O baixo nível das águas interfere diretamente na reprodução dos peixes e, consequentemente, na quantidade de pescados disponíveis. Para muitas famílias, essa diminuição significa não só a perda de renda, mas também a escassez de alimento.
“Estamos vivendo um momento muito difícil. As famílias ribeirinhas estão enfrentando uma realidade onde o básico, como água e alimento, tem se tornado escasso. É uma luta diária para garantir que essas pessoas tenham o que precisam para sobreviver”, afirma o prefeito Nicson Marreira, que tem liderado as ações emergenciais no município.
A gestão de Nicson Marreira tem buscado apoio do Governo Federal e de entidades estaduais para enfrentar essa crise. Recentemente, o prefeito esteve presente em um evento com o presidente Lula, onde foi anunciado um pacote de investimentos para o combate à estiagem na Amazônia. O objetivo é trazer mais estrutura para garantir o abastecimento de água potável e a distribuição de alimentos para as comunidades mais afetadas.
“A seca tem causado danos incalculáveis, principalmente para as famílias ribeirinhas. Nosso compromisso é buscar soluções rápidas para minimizar esses impactos, enquanto trabalhamos em estratégias de longo prazo que possam evitar crises futuras”, reforçou Nicson Marreira.
Além do apoio emergencial, o plano da prefeitura inclui medidas para a construção de cisternas e a distribuição de filtros de água, iniciativas essenciais para lidar com a falta de acesso à água potável. Também estão sendo estudadas alternativas de logística para garantir que as comunidades isoladas recebam o suporte necessário, mesmo com as dificuldades de navegação.
Com as incertezas climáticas se intensificando, as ações emergenciais precisam ser rápidas e eficazes. Para as famílias ribeirinhas de Tefé, o futuro é incerto, mas a esperança permanece na força da união e na resposta ágil das autoridades. “Estamos trabalhando para que ninguém seja deixado para trás nesse momento tão delicado para a nossa região”, concluiu o prefeito Nicson Marreira.
*Com informações da assessoria