Sete dias se passaram depois da invasão da Secretaria Especial de Saúde Indígenas (Sesai), no município de Atalaia do Norte, no Alto Solimões. Indígenas da etnia Kanmary, continuam de posse da instituição. Ontem, policiais federais, estiveram no prédio da Sesai para uma vistoria no prédio, para saber se houve ou não depredação.
Numa reunião na Fundação Nacional do Índio (Funai), onde estavam reunidos lideranças e instituições, foi discutido uma solução para o impasse que já dura uma semana.
Uma reunião foi marcada na cidade de Tabatinga, com lideranças Kanamary, Funai, Ministério Público Federal, Univaja e Sesai, longe da pressão que existe na cidade de Atalaia do Norte. Já que a guerra de “notas de esclarecimento” atrapalha as negociações, relatou um membro da Univaja. Ele informou ainda que a entidade está tentando resolver a situação através do diálogo.
Entenda o caso
Indígenas da etnia Kanamary, invadiram na Sexta-feira (12) o prédio da Secretaria especial de saúde Indígena (Sesai). O motivo da invasão e o pedido de exoneração do atual coordenador, e má gestão frente a instituição. Jorge Marubo é acusado pelos indígenas de fazer uma gestão desastrosa. Além de fazer os desejos de velhos políticos, na contratação de profissionais. A invasão pelo pedido da saída do coordenador, tem o apoio da Associação Indígena Matis (AIMA).
A Mortes de crianças Kanamary também é um dos motivos para o pedido de exoneração de coordenador município de Atalaia do Norte.
Fonte: Jambo Verde / Foto: Divulgação