Embarcações com destino a Parintins são fiscalizadas por órgãos de segurança

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As polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Marinha iniciaram na quarta-feira, 24 de junho, as inspeções nas embarcações que chegam à ilha tupinambarana para o 50o Festival Folclórico de Parintins. A operação deve ocorrer até o último dia do Festival com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e exploração sexual de crianças e adolescentes, além de verificar questões administrativas dos barcos. A ação faz parte da Operação Integrada de Parintins 2015, que reúne cerca de 30 órgãos das esferas Estadual, Municipal e Federal na cidade.

No primeiro dia de operação, a equipe de fiscalização percorreu o entorno da cidade de Parintins e das principais áreas de onde partem as embarcações dos municípios de Maués, Nhamundá, Barreirinha e do Estado do Pará, onde os barcos geralmente não passam por fiscalização para chegar em Parintins. As abordagens nos barcos contaram com o apoio de dois cães de faro da Polícia Militar e devem ser intensificadas à medida que se aproximam os dias de realização do Festival.

Segundo o delegado Carlos Augusto, do Departamento de Polícia do Interior, essa é a primeira vez que é realizada uma operação desse porte durante o Festival de Parintins. A meta é fiscalizar em média 25 barcos até o fim da ação. “Essa operação é inédita em Parintins com a integração das Polícias e a Marinha nos rios. E nosso intuito é proibir qualquer ilícito de drogas e armas, como também de exploração de crianças. Queremos abordar o maior número de embarcações possível, para evitar que esses ilícitos chegam à cidade de Parintins”.

Em caso de flagrantes de irregularidades, é feito o auto de prisão em flagrante e os infratores são conduzidos até à Delegacia de Polícia de Parintins onde serão autuados. Em relação aos procedimentos administrativos, a inspeção naval fica a cargo da Marinha do Brasil, que vai verificar se os documentos dos barcos e de quem conduz as embarcações.

“Qualquer tipo de documentação que estiver errada, a embarcação é apreendida. Será feita uma notificação, com multa de acordo com o que a norma prevê. E se quem estiver conduzindo não estiver apto, a embarcação é retida e só vai sair quando estiver sanada a situação”, explica Giovani Andrade, comandante da Agência Fluvial de Parintins.

Fotos: Roberto Carlos (Secom)