Na tarde de quarta-feira, 05, Micharle Tavares de Almeida, Delegado do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Amazonas (SITEAM) em Fonte Boa, foi denunciado na 55ª Delegacia de Polícia de Fonte Boa, por um dos membros do Conselho Fiscal deste Sindicato.
A denúncia foi feita ao Conselho por alguns associados que observaram a retirada do material da Sede do Sindicato no último final de semana. Após ter conhecimento do caso, a conselheira, Srª Clemilde Parente Portela, pode comprovar que Micharle havia comercializado a madeira que serviria de sustentação da caixa d’agua da entidade. Segundo informações repassadas ao conselho a madeira teria sido negociada com o proprietário de uma loja de informática na Rua Manoel Vargas. Logo após o relato da denunciante a polícia pode constatar o fato no momento em que identificou o material desviado na propriedade do empresário.
Micharles junto com o suposto comprador, foram intimados a prestarem depoimento na Delegacia. Segundo o Empresário, ele teria recebido a madeira por conta de uma dívida e só aceitou por que o Delegado do Sindicato, Sr. Micharles, havia falado que a madeira não teria mais serventia já que a Caixa d’agua teria sido roubada. Em seguida o Delegado ouviu a versão do Sr. Micharle Tavares. O mesmo entrando em contradição contou ao Delegado que caixa d’agua não havia sido furtada, mas estaria em sua residência.
De acordo com a Conselheira o Conselho Fiscal já vem denunciando há tempos, os atos do atual Delegado do Sindicato, por deixar de prestar contas da sua gestão, inclusive negando-se a apresentar os extratos bancários 2017/2018 e a Ata da Assembleia Geral de 2017.
Ao final da tarde foi lavrado um Boletim de Ocorrência e o caso será encaminhado à justiça para maiores esclarecimentos e providencias legal.
Representante do SINTEAM se defende
Em sua defesa o delegado do SINTEAM Micharle Tavares declarou que tudo não passa de perseguição política. Segundo ele, tudo não passou de um mal entendido. A estrutura citada na denúncia foi utilizada para pagamento de dívidas com fornecedores. Não houve nem registro na delegacia, houve apenas uma conversa informal do delegado com as duas conselheiras. O professor afirma que as denunciantes não participam das atividades da entidade, e estão a serviço da administração municipal para denegrir sua imagem.
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