Governador José Melo vai a Brasília para encontro com Dilma Rousseff e intensificar articulações pela prorrogação da ZFM

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O governador do Estado, José Melo, vai a Brasília nesta segunda-feira, dia 19 de maio, onde terá primeira audiência como chefe do Executivo do Amazonas com a presidenta Dilma Rousseff. Na viagem, ele pretende encampar a luta, ao lado da bancada do Amazonas, pela prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. José Melo vai entrar no corpo a corpo e participar das negociações com as lideranças dos partidos que devem ser intensificadas esta semana, como forma de apressar a votação, em segundo turno, na Câmara Federal, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 103/2011.

“Tudo leva a crer que esta será uma semana importante no sentido da segunda votação da PEC na Câmara Federal. É importante dizer que há um óbice. Temos que primeiro negociar a questão da Lei de Informática”, disse José Melo. Outro entrave que ainda não permitiu avanço na prorrogação, após a aprovação em primeiro turno, é a prorrogação das Áreas de Livre Comércio (ALCs), reivindicada principalmente por parlamentares do Norte, que vai beneficiar Estados como Acre, Amapá, Rondônia e também o Amazonas.

“E vou lá para, juntamente com as lideranças dos outros partidos, construir essa nova fase que foi tão bem construída na primeira votação com a ajuda dos deputados federais, dos senadores, mas, sobretudo, com a ajuda do ex-governador Omar  Aziz e do prefeito Arthur Neto, em que conseguimos ter uma vitória inesperada, quase  unanimidade. E agora nos vamos lá para, também, construir nesse sentido”.

A prorrogação, segundo Melo, é de fundamental importância para a atração de investimentos a médio e longo prazo no Polo Industrial de Manaus e para a sobrevivência do modelo. “Aprovando, vai para o Senado e então teremos aí a prorrogação da Zona Franca de Manaus por um período que vai gerar um conforto, uma segurança para centenas de empresários que querem investir no Amazonas. Todo empresário quer, de médio e longo prazos, os incentivos, porque afinal de contas todo o dinheiro que eles vão investir não retorna no dia de amanhã”.