Governo do Estado cumpre determinação da Justiça Federal e instala barreiras para impedir avanço de invasão em Iranduba

Aréa-de-invasão-no-KM-4-da-AM-070-em-23-09-13-040

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Governo do Amazonas, através do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), colegiado da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AM), mobilizou nesta segunda-feira, 23 de setembro, cerca de 300 policiais para cumprir decisão da Justiça Federal que determinou a instalação de barreiras que impeçam o avanço da invasão de uma área no km 6 da rodovia Manoel Urbano (AM-070), no município de Iranduba (a 25 quilômetros da capital).

A ordem judicial foi expedida pelo juiz federal Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, que determina que as Polícias Militar e Federal impeçam a entrada de pessoas e veículos na área de 50.000m2 onde se instalou, há cerca de três meses, uma ocupação irregular. A presença da polícia será ostensiva até que seja expedida a reintegração de posse da área. Não houve conflitos na chegada e instalação de barreiras pela polícia.

Para garantir o cumprimento da ordem judicial, a Polícia Militar montou barreiras em cinco pontos que dão acesso ao local. Já nas primeiras horas desta segunda-feira centenas de pessoas foram impedidas de entrar na invasão. Para o secretário executivo do GGI, Frederico Mendes, são pessoas que saem sempre a noite para dormir em outros locais e retornam no início do dia com o intuito de garantir o espaço na invasão.

“Os esforços são para certificar o cumprimento de uma ordem judicial e, ao mesmo tempo, evitar qualquer tipo de confronto com a população que se instalou no local”, disse Frederico.

Segundo um levantamento da Polícia Militar pelo menos seis mil pessoas ocupam a área que foi identificada como Área de Preservação Ambiental (APA). O Batalhão de Policiamento Ambiental também faz parte do contingente policial que aguarda a ordem de desocupação da área.

Conforme o comandante do batalhão, Flávio Diniz, assim que o mandado de reintegração for expedido haverá uma avaliação dos danos causados à fauna e flora do local, além de punição aos autores dos danos. “Recebemos denúncia de que houve corte e queima de árvores, além do abatimento de animais”, adiantou Diniz.