Como parte do Plano de Enfrentamento à Covid-19 no Interior, as remoções de pacientes acometidos pela Covid-19, dos municípios para a capital, foram intensificadas pela força-tarefa dos Governos Estadual e Federal. A medida visa reduzir o tempo de espera de pacientes que estão internados em leitos de menor complexidade, nos hospitais dos municípios, para leitos de maior complexidade, em hospitais de Manaus.
Conforme levantamento da Central Única de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames (Cura), somente no mês de janeiro deste ano, foram realizadas 1.208 remoções de pacientes de municípios do interior para Manaus, por via aérea e terrestre.
Nas últimas 24 horas foram transferidos, via terrestre e aéreo, 27 pacientes de cinco municípios do interior, sendo 20 de Tefé (18 Covid e 2 não-covid), três de Coari, um de Lábrea, um de São Paulo de Olivença e dois de Parintins.
As transferências são realizadas diariamente em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e do serviço de UTI aérea da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Não havendo leitos disponíveis em Manaus, os pacientes do interior são avaliados e transferidos para tratamento em outros estados do País.
Em paralelo às remoções intermunicipais, a SES-AM mantém a programação de transferências de pacientes para outros estados da federação, uma vez que o Amazonas ainda vive uma fase aguda da pandemia. As transferências fazem parte da cooperação interestadual envolvendo o Governo do Amazonas, o Governo Federal e demais estados da federação.
Para que as remoções aconteçam é necessária a sinalização positiva por parte das equipes de regulação, tanto do estado do Amazonas, quanto do estado que irá receber o paciente para tratamento fora do domicílio. As transferências ocorrem conforme a demanda e a oferta de vagas em outros estados.
Para realizar a viagem, os pacientes são avaliados pela equipe médica antes de saírem do hospital e antes do embarque. A transferência de pacientes com Covid-19, internados em unidades da rede de Saúde do Amazonas para outros estados, tem seguido rígidos protocolos de segurança, de modo a resguardar pacientes e profissionais de saúde que estão atuando na operação.
Foto: Lucas Silva/Secom