Suspeito de tramar morte do titular, vice vira prefeito oculto de Maraã

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O prefeito de Maraã (a 633,3 quilômetros da capital), Magno Moraes (PMDB), está sendo chamado de prefeito oculto.

Desde que assumiu o cargo, com a morte do titular, Cícero Lopes (Pros), assassinado com um tiro de espingarda pelas costas quando chegava em casa no dia 28 de fevereiro deste ano, Magno tem passado mais tempo ausente do município do que despachando na prefeitura.

Só retorna à cidade para não abrir precedente para o seu afastamento legal, como aconteceu esta semana, quando, na segunda-feira, dia 19, voltou a Maraã depois de 17 dias de viagem, três dias antes do prazo que a lei orgânica municipal estabelece para ausência na função.

Mais grave é que ele não viaja só. Sempre costuma sair do município com justificativa de viagens a Brasília, levando toda vez uma das secretárias que fazem parte do seu primeiro escalão.

Já viajou, por exemplo, com a secretária de Ação Social e com a secretária de Saúde, deixando o comando do município e esses setores sem gestão titular.

Magno Moraes é suspeito de participação na morte de Cícero, e acusado frontalmente pela família do prefeito assassinado de ser o mandante do crime. O autor do disparo não foi preso e nem apresentado pela polícia até hoje.

A família de Cícero busca em Manaus que o caso seja esclarecido e o mandante do assassinato, preso.

Fonte: bncamazonas.com.br