Em uma operação que uniu tecnologia de ponta, inteligência estratégica e esforço coletivo, a Operação Ágata Amazônia 2024 deixou um forte impacto na Amazônia Ocidental. Com a participação de mais de 1.500 militares, a ação resultou na apreensão de toneladas de drogas e preservou áreas significativas da floresta, além de causar prejuízos milionários ao crime organizado.
Resultados da Operação Ágata Amazônia 2024
A Operação Ágata Amazônia 2024, liderada pelo Comando Conjunto Upiara, atingiu resultados expressivos no combate ao narcotráfico e aos crimes ambientais. Foram apreendidas 4,2 toneladas de pasta base de cocaína e 704 kg de maconha, além de armas, munições e 2 kg de ouro destinados a atividades ilícitas. A operação também neutralizou 120 embarcações ilegais, como balsas e dragas, usadas em crimes como contrabando e garimpo ilegal. No total, os agentes do crime organizado sofreram um prejuízo estimado em mais de R$ 600 milhões, resultado de mais de 4 mil ações realizadas.
Apreensão de drogas, ouro e mercúrio
Além das drogas, a operação focou na apreensão de materiais usados em crimes ambientais. Foram recolhidos 4,1 kg de mercúrio, substância altamente tóxica utilizada no garimpo ilegal, além de evitar a liberação de outros 110 kg de mercúrio com a neutralização de balsas. Esses esforços evitaram a contaminação de rios vitais na Amazônia, protegendo as comunidades locais e os ecossistemas fluviais.
Neutralização de embarcações ilegais
A operação também se destacou pela neutralização de embarcações, como dragas e balsas, que eram utilizadas para extrair ilegalmente recursos naturais da Amazônia. O foco foi interromper a atividade de garimpo e contrabando, impactando diretamente a estrutura logística dos criminosos, o que reforçou o papel das Forças Armadas no combate ao crime organizado em regiões de difícil acesso.
Prejuízos financeiros ao crime organizado
A estimativa de R$ 600 milhões em prejuízos ao crime organizado reflete não apenas as apreensões diretas de drogas e materiais, mas também o impacto na cadeia logística do narcotráfico e dos crimes ambientais. A destruição de estruturas criminosas como balsas e embarcações ilegais foi fundamental para interromper a exploração ilegal de recursos e preservar a floresta amazônica.
*Com informações do Defesa em Foco