A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) vai entrar com uma representação no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) contra o fechamento definitivo de seis escritórios do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no interior do Amazonas.
No documento encaminhado ao MDA, a Comissão solicita que o escritório do Ibama seja mantido e fortalecido na região do Alto Solimões e que as unidades avançadas do Incra sejam ampliadas nos municípios do interior.
A discussão, feita durante audiência pública, realizada no fim de semana, na Aleam, foi a forma encontradas pelos parlamentares de buscar alternativas para evitar o fechamento das unidades.
De acordo com o superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio, o fechamento dos escritórios no interior não prejudica o processo de fiscalização de crimes ambientais no estado.
“Isso porque perdemos várias competências para órgãos como o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental) e o Instituto Chico Mendes”, justificou ele, ao salientar que as operações são planejadas, a exemplo das ações que ocorrerem recentemente nas regiãos do Sul, Alto e Baixo Amazonas.
O representante do Incra, Osny Araújo, informou que partiu do governo federal a decisão de fechar as seis unidades do órgão que funcionam nos municípios de Benjamin Constant, Tefé, Lábrea, Borba, Manacapuru e Parintins.
“Nós fomos penalizados com a desativação de unidades avançadas desses municípios. No entanto, a administração do Incra vem trabalhando para reabrir algumas dessas unidade”, declarou Osny.
Fonte: emtempo.com.br
Foto: Marcelo Elias /AE