Igreja católica já tem novo papa

Papa Francisco I
Papa Francisco I

A igreja católica já tem seu novo líder. O cardeal argentino Jorge Mário Bergoglio de 76 anos, é o novo papa. O sumo pontífice escolheu como nome que usará como papa, Francisco I. O novo papa é arcebispo de Buenos Aires e foi rival de Joseph Ratzinger em 2005. Ele da ordem dos jesuítas e representa uma linha levemente progressista na igreja católica.

A fumaça branca da chaminé da capela Sistina mobilizou a atenção de todo o mundo para saber quem foi o cardeal escolhido para suceder o papa emérito Bento XVI. Além da esperada fumaça branca, sinos da capela tocaram para anunciar a decisão dos 115 cardeais. Milhares de pessoas se aglomeraram em frente à capela Sistinano Vaticano, para conhecerem o novo líder da igreja católica apostólica romana. O conclave, teve início na terça-feira(12). A fumaça branca começou a sair da chaminé às 19h18, horário de Roma( 15h18, hora de Brasília).

O processo de escolha do novo dirigente da igreja católica foi desencadeado a partir da renúncia anunciada por Bento XVI, em fevereiro deste ano. Depois do anúncio de Bento XVI, houve várias especulações em torno do que motivou Joseph Ratzinger a deixar o pontificado. Bergoglio é o primeiro jesuíta a assumir o pontificado e é o primeiro, em 600 anos, que chega ao comando da Igreja com o antecessor (Bento XVI) vivo.

Biografia

Bergoglio nasceu em 1936 em Buenos Aires. Ele foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II e atualmente era o arcebispo da capital argentina. O novo papa não estava entre os principais cotados por especialistas, nem por casas de apostas. Ele é o primeiro papa sul-americano. O nome Francisco é uma homenagem a São Francisco de Assis.

Jorge Bergoglio, 76 anos, tem origem jesuíta e ficou conhecido por haver sido responsável na América Latina pela redação do documento sobre o segredo de Aparecida. Figura controvertida no cenário argentino, ele se destaca por sua forte personalidade e pelo afrontamento declarado à atual força política do país, o Kirchnerismo.

Fonte: A Crítica