Policiais civis lotados na Delegacia de Coari/AM tentam prender o advogado e vereador do município de Coari, Aldervan Souza Cordovil, conhecido como “Dr.Adeva”, que teve a prisão expedida pela Justiça da Comarca.
O vereador foi indiciado no dia 23.02.17 por estelionato no inquérito policial, presidido pelo delegado Mauro Duarte, procedimento no qual fora apurado que Aldervan, na condição de advogado, apresentou, no dia 05.08.16, na Delegacia de Coari (vítima), um comprovante de pagamento forjado relativo à fiança no valor de R$ 17.610,00 (dezessete mil e seiscentos reais), arbitrada em favor do então vereador Márcio Silva de Almeida, flagranteado pelo crime de receptação de uma motocicleta que havia sido encontrada no seu sítio.
A fraude somente foi descoberta porque o auto de prisão em flagrante de Márcio Almeida não fora homologado pela Justiça de Coari e, consequentemente, a sua prisão fora relaxada, motivo pelo qual o outro advogado que acompanhava esse caso, Dr. Jalil Alexandre, pugnou pela devolução da fiança acima citada e que supostamente teria sido paga.
No entanto, tanto o Banco do Brasil quanto a Sefaz mencionaram em documento ao Advogado Jalil que tal valor não havia sido recolhido, fato devidamente registrado a Delegacia de Coari.
Acontece que nesse mesmo dia (23.02), por volta das 16h, o delegado Mauro Duarte estava viajando a caminho de Manaus, ocasião em que recebeu ligações e mensagens de texto do celular de Aldervan Cordovil, o qual o ameaçou de revelar um dossiê contendo imagens e vídeos contra esta autoridade policial caso publicasse algo na imprensa e redes social contra o mesmo.
Diante dessa atitude extremamente audaciosa e pelo fato do delegado Mauro Duarte ter descoberto semana passada de outros dois inquéritos policiais em que o suspeito Aldervan forjou dois comprovantes de pagamento de fiança, sendo uma no valor de R4 3.520,00 (três mil, quinhentos e vinte reais), e outra de R$ 1.770,00 (um mil, setecentos e setenta reais), em dois inquéritos autônomos, representou-se pela prisão preventiva de Aldervan, que foi acatada pela Justiça de Coari.
Com informações do correiodaamazonia.com.br / Foto: Divulgação