“Ajuri” é uma palavra de origem indígena que pode significar ajuda, auxílio mútuo, mutirão. Esse é um dos objetivos do I Ajuri – Seminário sobre Povos Indígenas e Políticas Públicas no Médio Solimões e Afluentes. O evento começou na cidade de Tefé nessa segunda-feira (17/09) reunindo representantes indígenas de nove municípios amazonenses, além de organizações governamentais e não governamentais que trabalham na região.
A programação, que está sendo realizada no Auditório do CETAM (Centro de Educação Tecnológica do Amazonas) de Tefé, coloca em pauta o panorama e os desafios que envolve populações indígenas no exercício da plena cidadania. Entre os temas, estão a “previdência social, saúde, educação, gestão ambiental, etno desenvolvimento, territorialidades indígenas e demarcação de terras”. A FUNAI, Coordenação do Alto e Médio Solimões, é organizadora do evento.
Junto com lideranças e grupos indígenas locais, são esperados órgãos como o Ministério Público Federal (MPF), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMMA) e secretarias municipais de saúde, meio ambiente e educação.
O Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), é uma das instituições confirmadas na programação, e vai compartilhar experiências nos cerca de vinte anos de atuação na região, em contato e trabalhos com populações ribeirinhas e indígenas.
De acordo com a organização do seminário, “ao final, espera-se construir coletivamente propostas e encaminhamentos para melhorias de promoção aos direitos dos povos indígenas por parte dos poderes públicos municipais, estadual e federal”.
O I Ajuri – Seminário sobre Povos Indígenas e Políticas Públicas no Médio Solimões e Afluentes acontece até a quinta-feira (20/09), com entrada e participação gratuita e livre. É uma ótima oportunidade para os moradores conhecerem mais sobre a riqueza de povos indígenas que habitam o Médio Solimões, no Amazonas.
Com informações da assessoria/Foto: Divulgação