A falta de uso e porte de coletes salva-vidas em embarcações da região de Tefé levou a Agência Fluvial do município, dar início ao “Projeto Catraia”, que objetiva conscientizar comandantes e usuários dos transportes fluviais e reduzir o número de óbitos em acidentes envolvendo embarcações.
Constantes fiscalizações navais realizadas pelo órgão, têm revelado que muitas embarcações de pequeno porte, que transportam pessoas, inclusive crianças, não possuem coletes salva-vidas, o que contribui de maneira significativa no aumento de mortes, no território de competência da Agência.
Para o Capitão-Tenente da Marinha, Paulo Batista, o principal responsável pelas vidas que estão na embarcação é o comandante dela, e a desobediência às normas de autoridade marítima, leva a penalização do infrator de acordo com as orientações em vigor. Segundo ele, em 2015 já foram notificadas mais de cinco mortes por afogamento na região de Tefé.
O Projeto Catraia registra os nomes dos infratores, que ao serem notificados pela terceira vez, recebem a penalização, além da observância quanto ao uso do colete, a equipe também questiona sobre a habilitação do condutor, e documentação da embarcação. “A conscientização das pessoas e principalmente do comandante, é importante para evitar sérios danos. Uma vida, vale mais que R$ 25,00 o preço em média de um colete” Lembrou o Capitão.
O Capitão lembra também que a contribuição de órgãos do governo é importante no processo de conscientização, com a divulgação de placas, ou cartazes em pontos estratégicos, que recomendem a utilização dos equipamentos.
Por Ana Paula Blenk / Foto: Divulgação