Excursão promovida pelo IDAM/Tefé mostra como aumentar a rentabilidade na produção de farinha

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A Unidade Local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal sustentável do Amazonas (IDAM) realizou na sexta-feira (17), uma excursão ao sítio Duas irmãs, localizado na estrada da Emade, km 17 onde os temas abordados foram as novas técnicas de plantio de maniva-semente em área mecanizada e adubada, para produção de raízes de mandioca.

O encontro contou com a participação de 81 pessoas, entre agricultores, estudantes e convidados de mais de dez comunidades, que conheceram as novas técnicas aplicadas no plantio de mandioca utilizando mecanização e adubação da área, e ainda as vantagens da produção.

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Para o Gerente do IDAM/Tefé, Sidney Araújo, a excursão é importante para que os agricultores mudem a cultura e os modos de produção da mandioca e produtos derivados como a farinha, tendo melhor aproveitamento de área além de maior arrecadação, “A produção em áreas mecanizadas, garante muitos benefícios ao produtor, em Tefé, por exemplo, os produtores costumam levar entre 30 a 45 dias para preparar sua área de plantio, utilizando técnicas braçais, enquanto o trabalho mecanizado leva um único dia, no total entre o período de preparo do solo, e a produção de farinha, o que seria realizado convencionalmente em 211 dias, o trabalho mecanizado reduz este prazo para 150 dias, fator que contribui muito, para ampliar o número de plantios”. Disse.

Durante a excursão, os presentes tiveram acesso aos números que comprovam a eficiência e benefícios da mecanização e adubação em áreas de produção. Com o método tradicional o custo do produtor é de R$ 1,70 por quilo de farinha produzida, enquanto na mecanização o produtor tem custo de R$ 1,10. “Um fator importante a ser analisado pelo agricultor, além da diminuição deste custo, é o aproveitamento da área, utilizando trabalho braçal, o trabalhador não consegue retirar alguns tocos, ou mesmo entulhos, o trabalho com máquinas permite a produção em área totalmente limpa, que aumenta a produção, em alguns casos a diferença é de até uma à duas toneladas por hectare. Esse método também é muito importante, para evitar o deslocamento de áreas pelos agricultores, que normalmente utilizam o solo, até que ele se desgaste, e depois migram para áreas novas, ficando cada vez mais distantes da casa de farinha, com o trabalho das maquinas e adubação o solo é utilizado de forma contínua” Finalizou Araújo.

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O grupo recebeu também instruções quanto a seleção de manivas, sobre seu s aspectos e condições apropriadas para o plantio. O gerente local frisou ainda que dependendo da demanda o órgão realizará outras excursões com novos métodos e técnicas.

Fotos: Fábio de Oliveira