Professor é suspeito de estupro dentro de escola particular, em Tefé

Conforme o documento policial, o estupro correu dentro da biblioteca da Escola Arco-Íris, em Tefé. O professor é considerado foragido.

O professor Raí Seabra de Lima, 32, está sendo procurado por policiais militares e civis do município de Tefé. Ele é acusado de estupro de vulnerável e teve sua prisão preventiva decretada pelo Juiz André Luiz Muquy, da 1ª Vara da Comarca de Tefé, no dia 09/05.

Conforme boletim de ocorrência, registrado no 5º Distrito Integrado de Polícia (DIP), o professor cometeu estupro de vulnerável, contra a menor M.C.M.P, de 13 anos, dentro da biblioteca da escola Arco-Íris, em Tefé.

Segundo relatos da vítima, por volta das 10h30, do dia 07/05, em uma aula de matemática, dentro da biblioteca da escola, o professor tentou estuprar a menor, que travou luta corporal com o acusado, impedindo que o ato se consumasse, deixando a vítima com diversos ferimentos pelo seu corpo. O professor só foi contido com a chegada de uma outra professora da escola no local.

O registro da ocorrência foi feito pela mãe da vítima, que ao ser informada do fato, questionou a atitude da proprietária da escola, em deixar o acusado se evadir do local, visto que, segundo ela, está localizado, a poucos metros de um quartel da polícia militar.

Resposta
Procurada pela reportagem do Tefé News, a proprietária declarou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre o ocorrido, porém, a reportagem apurou, que segundo uma nota enviada, através de aplicativo de mensagens a um programa da rádio Rural FM, e divulgada pelo apresentador, a proprietária confirma que o fato ocorreu dentro de sua escola, mas esclarece que o professor não faz parte do quadro de funcionários, e que foi contratado pela mãe da vítima, para ministrar reforço escolar no contra turno, e que apenas cedeu o espaço para as aulas de reforço e em nenhum momento, se omitiu em dar apoio a vítima e sua família.

Desabafo
A mãe da menor, vítima de estupro, desmentiu as informações divulgadas pela escola. Ela afirmou que chegou a matricular sua filha em uma escola da rede pública estadual, todavia, na procura por um ambiente mais seguro, aceitou a proposta da proprietária da escola particular, para que sua filha estudasse na instituição. Disse também que foi a proprietária que tratou da contratação dos professores e de todo o processo de ensino. A mãe da vítima declarou ainda, que confiou nas indicações dos profissionais feitos pela proprietária, pois é recém-chegada na cidade, vinda de outro estado, não conhecendo ninguém. “Acreditávamos que essa escola fosse um lugar seguro para nossa filha, infelizmente esse fato lamentável aconteceu. Mesmo não havendo conjunção carnal, minha filha foi violentada! Queremos justiça” desabafou.

Conselho Tutelar
O conselho tutelar do município se manifestou informando que está acompanhando o caso e que está realizando um trabalho psicossocial, com o acompanhamento de um profissional de assistência social e psicólogos. Por fim, declarou que todas as medidas cabíveis serão tomadas.

Foto: Reprodução/Facebook