Exposição fotográfica mostra os impactos da seca extrema no Médio Solimões

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Rede Bioamazonia inaugurou a exposição fotográfica “Amazônia a olhos vistos” nesta segunda-feira (10), dia de abertura oficial da COP30, em Belém (PA). A mostra convida o público a refletir sobre as crescentes ameaças à Amazônia e sobre as soluções desenvolvidas por organizações integrantes da rede.

Com curadoria de João Valsecchi do Amaral e Miguel Monteiro, ambos do Instituto Mamirauá, a exposição está aberta ao público na área externa do Museu Goeldi, com entrada gratuita.

As imagens foram captadas por fotógrafos ligados aos institutos de pesquisa que integram a Rede Bioamazonia, organização que reúne centros científicos de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

As fotografias revelam a complexa teia de transformações visíveis no bioma amazônico — da beleza vibrante da floresta e das comunidades tradicionais às marcas deixadas pela expansão de atividades humanas, pelas mudanças climáticas e pelas pressões territoriais que se intensificam em múltiplas frentes.

“Mesmo sem o auxílio de satélites ou instrumentos ópticos, todos podemos observar as mudanças que a Amazônia sofre a olhos vistos”, afirmam os curadores, convidando o público a observar, refletir e se engajar.

Programação da Rede Bioamazonia na COP30

A mostra integra a programação da Rede Bioamazonia no espaço Estação Amazônia Sempre, dentro da COP30. Além da exposição, o evento conta com diálogos temáticos sobre conflitos e ameaças à biodiversidadegovernança localbioeconomia e conhecimento pan-amazônico.

 

Durante o evento, também será lançado o livro “Caminhos para a Ciência Pan-Amazônica”, que propõe soluções científicas, tecnológicas e sociais para a crise ambiental global.

Foto: Luca Jardim e Miguel Monteiro

Cooperação e ciência pan-amazônica

No centro da missão da Rede Bioamazonia está o fortalecimento da cooperação transfronteiriça, a integração de capacidades científicas e o estímulo à bioeconomia amazônica como alternativa sustentável ao modelo extrativista tradicional.

Em um momento em que o bioma amazônico ganha visibilidade internacional e Belém sedia pela primeira vez uma Conferência do Clima (COP), a exposição reforça que a floresta e suas comunidades devem estar no centro da agenda climática.

Foto: Luca Jardim e Miguel Monteiro

Serviço

Local: Parque Zoobotânico do Museu Goeldi (Av. Gov. Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém)
Período: 10 a 21 de novembro de 2025
Horário: 9h às 16h (fechamento do parque às 17h)
Livreto digital: Clique aqui para acessar

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