A proposta partiu da coordenação do “Programa Municipal de Controle à Tuberculose”, vinculada a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) de Tefé, e teve início no dia 08 de março com uma grande mobilização de profissionais que atuam na área. A ação segue o cronograma alusivo ao mês de março que é o mês de combate à tuberculose e trouxe como objetivo o fortalecimento da integração das equipes de Saúde da Família e demais programas, durante as chamadas “Rodas de Conversa”, onde os profissionais discutiram propostas de combate à tuberculose, o aprimoramento dos processos de trabalho e a conscientização quanto à importância do diagnóstico precoce para a eficiência do tratamento. O primeiro encontro reuniu gerentes de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, para o planejamento das atividades a serem realizadas no mês de março. Os outros encontros ocorreram de forma itinerante em diversas UBS da cidade.
Na quinta-feira 24 de março comemorou se o dia Mundial de Combate à Tuberculose, a data foi criada em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da doença, pelo médico Robert Koch. De 24 a 31 de março, uma programação voltada à educação em saúde estará sendo realizada, nas salas de espera de todas as UBS, escolas municipais, estaduais e associações no município. O objetivo é intensificar a disseminação de informações sobre a tuberculose, intensificar a busca ativa na comunidade, a busca passiva nas UBS, e a realização de exames para todos os sintomáticos respiratórios.
“Todas as pessoas que apresentam tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, devem procurar a UBS mais próxima de sua casa e realizar o exame. Todas as UBS estão aptas a receber as pessoas sintomáticas e oferecer o tratamento adequado. Tefé é um município prioritário para o controle da doença pelo número de casos diagnosticados. Em 2021 foram 80 casos, e este ano, já estamos com 17 casos notificados”, destacou a secretária da SEMSA, Lecita Marreira.
O medo e a desinformação facilitam a transmissão e dificultam o tratamento da tuberculose que apesar de ser uma doença curável, continua sendo um grande problema de saúde pública.
“Ninguém deve ter vergonha porque pegou tuberculose, isso pode acontecer a qualquer pessoa. Na luta contra a tuberculose é importante enfrentar o estigma e o preconceito que pairam sobre as pessoas doentes. A profunda ignorância de como a tuberculose é transmitida e o fato de ser uma doença curável contribui para altos níveis de estigma e discriminação dos indivíduos por ela acometidos,” pontuou a coordenadora do programa de combate à tuberculose, Assunta Bacelar.
Os exames para o diagnóstico da tuberculose são encaminhados ao Laboratório Municipal Rosélia Rodrigues Alves, e caso confirmado o SUS oferece o tratamento grátis.
*Com informações da assessoria
