O deputado estadual Luiz Castro, líder do PPS na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), classificou de “risível” e “esdrúxula” a representação feita pelo suplente dele, Joaquim Corado, que pede a expulsão do parlamentar da sigla, com a conseqüente perda do mandato. O suplente alega que Luiz Castro cometeu “infidelidade partidária” ao apoiar a criação do partido Rede Sustentabilidade, liderado pela ex-senadora Marina Silva.
A representação contra Luiz Castro, movida inicialmente na Executiva Estadual do PPS, foi remetida pela direção local do partido para a Executiva Nacional. Não houve decisão sobre o assunto até o momento. “É um processo risível porque o que tem de políticos com mandato apoiando a criação de outras siglas…Se isso for motivo para a expulsão, dezenas de parlamentares serão expulsos de seus partido. Creio que a Executiva Nacional irá arquivar o processo”, comentou Luiz Castro.
Na representação, Joaquim Corado diz que Luiz Castro feriu o Código de Ética do PPS ao usar a prerrogativa de deputado para apoiar “veladamente” a criação da Rede, “agredindo as normas que disciplinam seu dever de agir”. Segundo Corado, o deputado Luiz Castro não respeitou “as proibições inerentes do filiado à sigla partidária por onde foi eleito, evidenciando engajamento ou alinhamento com outra parte”. “A ostensiva ação do deputado Luiz Castro fere flagrantemente o Código de Ética do PPS”, diz Joaquim Corado na representação. “(Ele) vem agindo de forma clara e insinuante contra o partido que o elegeu”, acrescentou o suplente.