Depoimento de uma das vítimas do assalto do Barco Fênix

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“O drama começou por volta das 22:00 de domingo, quando a maior parte dos passageiros já estava deitada ou dormindo. Tudo começou no terceiro convés do
barco, quando dois homens armados anunciaram o assalto e ordenaram que todos os passageiros e tripulantes descessem para o primeiro convés. Passando pelo
segundo convés eles começaram a atirar para fora do barco, e mandaram que todos descessem. Quando todos estavam no piso de baixo, eles com gritos de ironia,
pediram que as pessoas tirassem toda a roupa e entrassem para um porão do barco. Aqueles que não obedeciam eram machucados com tapas e coronhadas, o que
levou muitas mulheres e crianças ao desespero. Durante três horas ficamos presos no porão, sem qualquer reação e apelo. No porão muitos passavam mal,
por falta de ar e  medo de morrer asfixiado. Somente por volta de 01:00 de segunda-feira  eles desocuparam a embarcação, deixando-nos no escuro e com o barco
encalhado em um Paraná estreito, saindo em silêncio e levando dinheiro, jóias, celulares, notebooks, uma lancha com um motor 40 Yamaha do proprietário do barco e outros bens. Pela manhã por volta das 6 horas chegou a Policia Militar de Manacapuru e mandaram que a embarcação atracasse no porto da cidade. Foi quando foi possível ver o estrago total nas dependências da embarcação e o prejuízo dos passageiros.

Jarbes Torres, Professor e estudante universitário

Uma resposta

  1. Já é hora de buscar alternativas para melhorar a segurança nesse tipo de transporte, o que serve de atrativo para esses bandidos não é o que os passageiros levam, pois isso seria para os assaltantes jogar na loteria, ou seja, eles dependeriam da sorte de os passageiros levarem ou não valores. A meu ver o que os atrai é justamente o que é adquirido em pagamento de passagens, imaginem um barco com capacidade para 400 passageiros cada um pagando R$50,00 (cinqüenta reais) é o equivalente a R$20.000,00 (vinte mil reais), e sabemos que geralmente viajam muito mais pessoas. O que tem que ser feito é tomar alguns cuidados como, por exemplo: evitar levar valores principalmente em dinheiro, pra isso existem agencias bancárias em todas as cidades, a não ser que os bandidos levassem uma máquina de cartão de crédito, e mesmo assim eles precisariam de conexão com a internet né! (Aí já seria D+). Outra medida seria a venda de passagens ainda nos portos das cidades, evitando levar o dinheiro das passagens na viagem e pra dá mais segurança ainda, até em termos de furtos pequenos que acontecem nas viagens entre passageiros, seria interessante que fossem instaladas câmeras, assim quando houvesse um furto seria fácil identificar quem cometeu tal ato. Pois muitas das veses as suspeitas caem para os tripulantes, o que nem sempre é de fato.

    Espero que as outoridades possam por as mãos nessa quadrilha de criminosos, esse foi de fato um momento de pesadelo aos passageiros, principalmente aos idosos e crianças, o que mostra a falta de humanidade, e a crueldade desses bandidos!

    Wandresson Castro.

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