Olimpíada Amazonense de Matemática chega à terceira edição e promove inclusão de estudantes

A Olimpíada Amazonense de Matemática (OAM), neste ano de 2018, chega à sua terceira edição. Diferentemente da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que aceita inscrições a partir do 6º ano do ensino fundamental, a competição criada pela SEDUC conta com a participação de estudantes desde o 4º e 5º anos desse nível de ensino.

Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que irá discutir, juntamente com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a participação de alunos do 4º e 5º anos na Obmep, inclusão que a SEDUC já vem realizando há três anos em suas escolas da rede pública estadual da capital e do interior.

De acordo com o assessor técnico da Gerência de Ensino Fundamental Anos Finais da SEDUC e um dos professores que participou da idealização da olimpíada, José de Alcântara, o anúncio do Ministério da Educação é comemorado entre os educadores que pensaram na inclusão desses estudantes em sua própria olimpíada.

“O MEC acerta na decisão em proporcionar também a esses meninos do 4º e 5º anos essa maior reflexão e também resolução de problemas na área de Matemática, porque esses alunos já tem ampla capacidade de resolver problemas e claro, ajudando a fundamentar melhor esse menino para os outros anos, porque certamente participará nos anos seguintes das olimpíadas. Então, acho que o MEC acertou e a gente fica alegre porque entende que acertou quando pensou essa ideia há três anos”, disse o professor.

Alcântara lembrou ainda que foi dele a ideia de incluir alunos do 4º e 5º anos na competição, até como forma de prepará-los para a Obmep, que conta todos os anos com ampla participação dos alunos da rede estadual do Amazonas.

“A gente tinha vontade de fazer uma olimpíada nossa mesmo, até como forma de preparação para a Obmep, então dentro das questões de cronograma, as nossas etapas seriam até anteriores às etapas da Obmep, então quando surgiu a ideia, a gente pensou nas dificuldades que teríamos, mas isso não foi motivo pra parar. A gente seguiu adiante e foi nessa época que eu pedi para entrar com 4º e 5º ano, porque eu era da Gerência de Ensino Fundamental”, contou Alcântara.

Segundo o professor, a competição criada pela Secretaria se assemelha à olimpíada nacional e tem se tornado um sucesso entre os estudantes da rede.

“Os nossos objetivos se assemelham aos objetivos da Obmep, como descobrir talentos na área de Matemática. Quando a gente começou, ficamos receosos e, por incrível que pareça, o primeiro ano foi um sucesso total. Todo mundo, desde quando foi apresentada a OAM para os coordenadores adjuntos das coordenadorias, eles abraçaram a ideia, as escolas abraçaram a ideia, tanto as coordenadorias aqui do Estado quanto as regionais nos municípios. A participação foi muito grande e essa participação só foi aumentando”, disse, acrescentando que a competição é também uma forma de preparar os estudantes para as avaliações externas, como a Prova Brasil.

Cronograma

A terceira edição da Olimpíada Amazonense de Matemática terá a abertura oficial em maio, com data a ser marcada. Entretanto, as datas para as avaliações já estão definidas. A primeira fase acontece no dia 29 de maio e corresponde a uma avaliação objetiva (com questões de múltipla escolha). A segunda fase será no dia 31 de julho, com a participação somente dos estudantes aprovados na primeira avaliação e compreende também uma prova objetiva. A terceira e última etapa será realizada no dia 21 de agosto, com a participação dos alunos aprovados na segunda etapa, e marcada por uma avaliação discursiva.  A cerimônia de premiação será no mês de novembro.

Neste ano, a terceira edição da olimpíada está prevista para acontecer no mês de maio. A abertura das inscrições e o cronograma para realização de cada etapa serão divulgados no site da SEDUC: www.educacao.am.gov.br.

OAM

Criada em 2016, a Olimpíada Amazonense de Matemática é a primeira do gênero organizada no Estado e tem a proposta de contribuir com o ensino, motivar os estudantes da rede pública para o aprendizado em ciências exatas e trazer maior dinamicidade à sala de aula.

Arte: Divulgação