Com cartazes e faixas nas mãos, mais de 400 crianças da Escola Estadual Raio de Sol, localizada no bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus, participaram de uma passeata pelas ruas do bairro para sensibilizar os moradores sobre a preservação ambiental e de temas como combate à exploração sexual e ao trabalho infantil e prevenção à dengue.
A mobilização, que teve o apoio da presidente do Fundo de Promoção Social (FPS) e primeira-dama, Nejmi Aziz, é fruto de um intenso trabalho realizado, há três meses, por meio de atividades lúdicas e palestras de sensibilização acerca dos assuntos com os alunos.
A caminhada contou com a presença dos pais dos alunos, representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast), do Conselho Tutelar e do projeto Jovem Cidadão. Segundo a pedagoga da escola, Vânia Lamedo, o cuidado com a saúde e a educação ambiental foram os assuntos mais abordados por ser os problemas mais comuns na comunidade.
“Observamos na comunidade muitos lixos jogados fora do horário e muita proliferação de caramujos e do mosquito da dengue. E, vendo essa realidade, fizemos um trabalho voltado para esses problemas aliado aos ensinos de produções textuais, tendo como resultado essa passeata com as mensagens feitas nos cartazes e faixas”, conta.
A estudante Rayara da Silva, 12, foi uma das crianças que participou da caminhada. Em seu cartaz estavam escritas diversas frases sobre os deveres de cada cidadão com o meio ambiente. “As pessoas precisam entender que não é bom sujar o meio ambiente e poluir os rios, pois prejudica a natureza de vários lugares”, disse.
Sensibilização – O técnico em eletrônica Rogério Rocha, 41, é morador do bairro e já foi vítima da dengue. Ele disse que foi importante a iniciativa da escola para esclarecer a sociedade sobre como evitar a proliferação da doença. “Eu acredito que essa ação serviu para dizer para os moradores que é preciso jogar o lixo nos lugares adequados e evitar o aumento da dengue e de outras doenças para não gerar consequências graves paras as nossas crianças e famílias”, comentou.