Professores do Estado receberão pagamento de R$ 236 milhões em abono, a partir do dia 4

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Aproximadamente 31 mil servidores do Estado, entre professores e pedagogos vão receber, a partir do dia 4 de setembro, a primeira parcela do abono que será pago pelo Governo. O valor total a ser pago por carga horária – 20h, 40h e 60h – varia de R$ 6 mil a R$ 18 mil. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28, pelo governador Davi Almeida durante reunião com aproximadamente três mil profissionais da Educação.

Serão destinados R$ 236 milhões à categoria, em quatro parcelas, provenientes de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Eu não estou fazendo mais que minha obrigação. Esses recursos já são carimbados, já estão em caixa e nós vamos fazer o pagamento parcelado em quatro vezes. Nós não estamos criando nenhuma despesa, essa é uma receita extraordinária e nós não estamos criando uma despesa fixa com o pagamento do abono”, destacou o governador Davi Almeida.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Arone Bentes, o abono será pago de acordo com a carga horária que varia de 20, 40 e 60 horas. Os profissionais, que atuam com carga horária de 20 horas, devem receber aproximadamente R$6 mil. Já os de 40h e 60h, respectivamente, R$12 e R$18 mil.

“Todos os professores e pedagogos, que estão na folha de pagamento receberão, esse que é o maior abono pago na história da educação do Amazonas. Serão pagos em quatro parcelas que começam agora em Setembro e seguem até Dezembro”, explicou o secretário.

A professora Dora Brasil é uma das beneficiadas com o abono. “Isso significa o reconhecimento do trabalho do professor, visto que essa verba é do Fundeb e tem uma destinação, mas há muito tempo não vinha sendo. Achei de extrema relevância que ele destine esse dinheiro a quem deve receber, para valorizar o educador e a educação”, destacou.

Sobre o abono

Pela Lei 11.494/2007, que regulamenta o Fundeb, é previsto que pelo menos 60% dos recursos do fundo sejam destinados ao pagamento de profissionais do magistério que estão em atividade dentro da escola. Os 40% restante devem ser aplicadas nas demais ações de manutenção e desenvolvimento do ensino. Quando existe ‘sobra de recursos’ não aplicados dentro do percentual estimado de 60% o valor restante deve ser rateado com os professores em exercício. Em 2014, última vez que o abono foi repassado, os valores variavam de R$ 500 , para quem tinha carga horária de 20h, e chegava ao máximo de R$1,5 mil para quem tinha 60 horas.

Foto: Divulgação

Uma resposta

  1. Gostaria de saber quando o governador eleito Amazônico Mendes assumir 2 de outubro de 2017 , ele vai alterar o pagamento do fundem ou bloquea-lo ou qualquer coisa ruim para a nossa classe de educadores ? Pois enquanto o governador David Almeida estiver na gestão , tudo bem, mas quando ele sair , isso me preocupa, pois esses não tenho nem adjetivos pra esses ratos que só sacan e aram conosco, que Deus nos proteja. E outra , não acho acho justo que eu trabalhei 3 horários e receba igualmente a um colega que trabalha apenas um horário, tudo por causa da bendita matrícula, então um horário meu é honrado e valorizado pela secretaria de educação e os outros dois horários são considerados nada , lixo ou sem nenhum valor. Com sinceridade não é justo, então é melhor trabalhar só um horário, minha indignação

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