Tefé marca presença no Seminário Estadual do Amazonas sobre o novo Plano Nacional de Educação

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Foto: Divulgação

Na manhã de segunda-feira (09/06), a cidade de Tefé se fez representar no Seminário Estadual do Amazonas, promovido pela Comissão Especial do PNE, com foco na discussão do Projeto de Lei nº 2614/2024, que trata do novo Plano Nacional de Educação. O evento ocorreu no auditório Vania Pimentel, da Universidade Nilton Lins, em Manaus, reunindo autoridades, especialistas e representantes da educação pública do estado.

Entre os participantes, esteve o secretário municipal de Educação de Tefé, professor Marcus Lúcio de Sousa, que também preside a UNDIME Amazonas. Em sua fala, o secretário destacou a importância de envolver os municípios na formulação do novo plano:

“Quero iniciar agradecendo ao deputado federal Sidney Leite pelo convite e pela iniciativa de promover esse espaço de escuta e construção coletiva em torno do novo Plano Nacional de Educação. É fundamental que a educação seja debatida com quem está na linha de frente: nós, gestores dos municípios. Falo aqui como secretário de educação de Tefé e também como presidente da UNDIME Amazonas, representando os secretários e secretárias que fazem a educação acontecer todos os dias nos rincões da Amazônia”, pontuou.

Marcus Lúcio apresentou as experiências exitosas desenvolvidas em Tefé, como a implementação pioneira do cartão de material escolar — que garante R$ 300,00 por estudante da rede municipal — e o fortalecimento da educação em tempo integral, com ênfase na inclusão de comunidades rurais e indígenas.

“Em Tefé, não estamos esperando as mudanças acontecerem. Já estamos fazendo. O novo Plano Nacional de Educação representa uma oportunidade histórica para que essas ações se tornem política de Estado em todo o Brasil”, afirmou o secretário.

Entre as prioridades defendidas pela UNDIME para o novo PNE estão a conectividade real nas escolas, o financiamento adequado da educação básica, o apoio à educação escolar indígena, quilombola e ribeirinha, e a redução das desigualdades educacionais.

“A UNDIME defende que o PNE seja construído com os municípios, e não para os municípios. Que respeite as realidades locais e fortaleça o que já está dando certo. Tefé é prova de que, mesmo com todos os desafios da Amazônia, é possível inovar, garantir direitos e fazer uma educação pública de qualidade”, concluiu Marcus Lúcio.

O evento representa mais um passo no processo democrático de construção do novo Plano Nacional de Educação, que irá nortear as políticas públicas educacionais para os próximos dez anos no Brasil.

*Com informações da assessoria

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